segunda-feira, 26 de março de 2012

Good Mourning

I just came to realize you're gone, for good. Or so you said you were, though I'm hoping you're not. I cannot describe this utter numbness I have been feeling, this ache in my chest that won't let me breathe. I wonder if I will ever be able to embrace the fact that I no longer have you by my side. And so I mourn. Not a death, but a departure, the loss of a part of myself you kept in you. A part of myself I neither want nor can get back, for it will only bring the memory of something I won't ever be able to retrieve or replace. I'm sorry you left, I truly am, but I for sure will not fight for someone who won't fight for me. I fight the urge to speak to you once again, though I know it will lead to the same argument. I'm sorry we came to this, I'm sorry you made it happen. I know I have no right to blame you, but you and I both know you were the one unwilling to make a sacrifice, like I, so many times, have. I've known all along we weren't in this equally. Many a time you've wanted to let this go to give up on us but I never allowed you to, up until now. Now, I've had enough. I fight the urge to really let out what goes on inside me mind, to pour out everything I'm feeling right now. Actually, it might just be very simple, I feel anger and disgust. Disgust for all I've done that hasn't been neither appreciated nor rewarded, for all I've sacrificed, in vain, for us. Today, I really have given up. I know for a fact that you'll try to come back and, when you do, I won't let you.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tempo de Recordar

Hoje foi tempo de recordar, recordar uma estrada percorrida ao lado de alguém a quem ainda hoje tenho um enorme carinho, recordar não só os bons, como os maus momentos. Recordar noites em lágrimas, assim como aquelas em sorrisos, recordar alegrias, mas também tristezas. Recordar sobretudo um momento de grande paixão e felicidade, ainda que nem sempre assim fosse, um momento que ainda hoje relembro com grande carinho e saudade, e que me deixou uma das grandes amizades que tenho. Hoje foi tempo de recordar, recordar sem saber como nem porquê, recordar um passado vivido na substância do tempo como nuca antes tinha sido, recordar o quão feliz um dia fui, ainda que por vezes em lágrimas me lavasse mais intensamente que nunca, ainda que por vezes tamanho sofrimento sentisse. Sofrimento ou não, com lágrimas ou sem elas, foram tempos felizes, tempos que sempre com carinho e saudade hei-de relembrar e recordar.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Voz Que Nunca Se Há-De Calar

Um sussurro que nos une na substância do tempo e elimina a distância quando esta mais se acentua, que um dia te jurou um amor eterno e te prometeu que do teu lado eu sempre estaria, até quando olhavas e não me vias, até quando parecia que já nem a voz ouvias, por mais que ela chamasse por ti. Momentos vividos e relembrados, que de nós fizeram as pessoas mais felizes do mundo, quando à noite eu chamava por ti e te implorava que ficasses comigo, que nunca me deixasses e que para sempre me amasses. E assim o fizeste e creio que farás, nunca a voz se calou nem tu deixaste de a ouvir, mesmo quando o esforço era grande para o conseguires, mesmo quando o teu coração te levava por caminhos diferentes. Juntos construímos uma história que ainda hoje traça caminho e promete guiar-nos aos dois, ainda que, por vezes, por caminhos diferentes. Noites passadas juntos, por mais longe que estivessemos, juras e promessas ainda hoje cumpridas e mantidas, um amor que, ainda que se altere, nunca há-de acabar, enquanto o sussurro se ouvir e a voz cantar, um amor que por lágrimas e sorrisos se ergueu e que nunca por terra há-de cair. Por toda a história que um dia vivemos, e por todas as vezes que pela minha voz chamaste, por todo o amor que um dia tivemos, e por todas as memórias que hoje guardamos connosco, é um amor e amizade sem fim gordinho.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Remains of Your Being

Because, even though I want to let you go, I can never allow you to leave.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Story of My Life

Breves olhares por cima do ombro, que me mostram o passado de uma história que ainda os primeiros passos leva. História essa por onde já várias personagens passaram, uns apenas figurantes, outros nem tanto, mas cada um deixando a sua marca, especial e específica. Marcas positivas e negativas, já muitas tive por este caminho que, ainda que curto agora seja, já tanto me mostrou. Caminho esse que me levou, nem sempre da melhor maneira, a conhecer muita gente, mas apenas alguns marcaram e, sobretudo, apenas raros ficaram. Posso dizer que nesse grupo te incluis, sem dúvida alguma. Um ombro onde posso chorar, uma mão para me agarrar, uma alma para me acompanhar. Com tudo isso te defino e, no entanto, com nada posso, de maneira alguma, agradecer-te. Contratempos que o tempo leva a dissolver e nos deixar então seguir num caminho mais aberto e feliz, onde ambos sabemos que para sempre queremos caminhar lado a lado, ainda que haja momentos em que o chão estremece, e esses sabemos que estarão sempre presentes. Com a certeza, porém, que lado a lado permaneceremos, ao auxílio um do outro, sem nunca hesitar ou vacilar. Faltam-me as palavras na tentativa de descrever o que vivemos, mas sempre com o conhecimento e certeza que do teu lado nunca me ausentarei, tal como te imploro que não te ausentes do meu. TL09211 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Hope

"I want to marry you. I want to have kids with you. I want to build us a house. I want to settle down and grow old with you. I want to die when I'm 110 years old, in your arms. I don't want 48 uninterrupted hours. I want a lifetime. Mmm. Do you see what happens? I say things like that and you fight the urge to run in the opposite direction. It's okay, I understand. I didn't, but now I do, I do. You're just getting started and I've been doing this for a long time now. Deep down, you're still an intern, and you're not ready."

And yet, this scarce hope still remains within the depths of my being.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Lembranças

Lembranças de um passado que, subtilmente, me corroem e destroem por dentro, ainda que tente resistir. Palavras e sensações vividas e partilhadas que, de um momento para o outro, se desvanecem na substância do tempo, ainda que tudo permaneça em mim. Tento lutar contra a presença que me acompanha, quando sei que só me atormenta e assombra. Tento sair do comboio, mas a linha continua e a minha paragem não chega, e nada mais do que dor e solidão me acompanham nesta viagem. Está para vir o dia em que consigo, por fim, sair. Em que me liberto deste sentimento que me prende a ti e a um passado que sei que ao presente nada se assemelha, mas cujo retorno espero, até que a chama se apague, e esperança se desvaneça.